terça-feira, 1 de setembro de 2009

Solidariedade na verdadeira acessão da palavra

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Uma, senão a principal vantagem do sistema democrático, é a possibilidade de através do voto um cidadão poder participar na vida política do seu país, da sua região.

Em Portugal tivémos muitos anos em que essa arma do voto não existiu, e quando, episòdicamente o padralhão de Santa Comba autorizava um acto eleitoral, fazia-o com batota, viciava o processo.

Vivemos agora talvez, o momento mais democrático do Portugal sempre.
Na I Republica o sistema eleitoral contemplava o voto censitário, capacitário, não se pode falar numa democracia plena.

Outra coisa, claro é a qualidade da democracia, disso já falei.
Mas deixemos de tergiversar

Hoje , aqui o eleitor, está apensar num item que provavelmente é raro pensarmos nele com profundidade.
O da qualidade da protecção social na doença e na solidão.
Não ,não me refiro à normal ida ao médico da "Caixa" quando se está com uma gripe, dôr de costas ou desencravar uma unha .

Refiro-me à atenção e ao carinho que uma comunidade deve ter para com os seus doentes, ou os seus idosos.

Dir-me-ão que aqui en Castro até há, além do sistema publico de assitencia (Centro de Saúde) o Lar Jacinto Faleiro.

É louvável sim, mas, meus amigos,gostaria que houvesse mais que isso.
Gostaria que a minha autarquia criasse uma estrutura pró-activa que pudesse detectar as necesidades das pessoas a precisar de cuidados ,quer por estarem doentes, quer por serem idosos, quer por estarem sòs na vida .

Seria acompanhar um doente sózinho à consulta,seria procurar um viúvo, ou viúva recente, ajudando na adaptação à vida sem a companheira, ou companheiro, seria até o simples acto de fazer as compras no supermercado aos que estão coartados na sua mobilidade.

Seriamos decerto mais humanos se conseguissemos levar a autarquia a criar uma tal estrutura.