sábado, 5 de setembro de 2009

EM DEMOCRACIA NÃO HÁ PODER VITALÍCIO

.

Não é fácil ouvir alguém falar das eleições ou mesmo de polítitica "tout court" aqui pelos locais públicos de Castro. Até mesmo em familias não é mito comum falar-se na coisa.
Para vêr o que as pessoas pensam tem que se ir aos blogues cá da terra.
E aí sim, fala-se e nalguns com critério.

Não me espanta que a longa permanência no Poder tenha criado "residências" entre os eleitores.
Habituaram-se a votar no Caeiros, e pronto.
Nem valia a pena estar a pensar mais nisso, o voto estava decidido sempre.

Mas agora já não há Caeiros, e a discussão deverá centrar-se em torno das questões a resolver e das propostas para o fazer.

Caeiros fez coisas boas , outras menos boas, e agora o tempo é outro, é de futuro.

Há agora que enfrentar questões como o do emprego, a diminuição da receita proveniente das derramas com outros actores.

A Direita pura e dura não é problema na Autarquia, não mexe, Não existe,Ponto

A Esquerda formal que aqui tem estado no Poder, perdeu o seu timoneiro habitual, se não houvesse outra alternativa votava neles.

A opção Por Castro, que apesar da sigla, é independente na pessoa do seu cabeça de lista, parece-me bem, não só pelas propostas que faz bem adequadas à realidade local, mas também pelo conhecimento das qualidades e da honestidade do cabeça de lista para as pôr em prática, na sua operacionalidade, na sua dinâmica.

Meus amigos, trata-se duma questão de eficácia , conhecem algum projecto desenhado e dirigido pelo agora candidato que não tenha tido êxito, ou que tenha sido abandonado?

Ele não é político? Pois não, mas isso não é uma vantagem?
Parece-me que é!

Não me preocupo em demasia por a candidatura ter tido a necessidade de aceitar a sigla partidária, não sendo eu do PS, vou votar na convicção que estou a fazê-lo no projecto Por Castro e não no partido.

Em democracia não há lugar a poder vitalício, isso era no tempo da outra senhora.